por Daniel Fernando Batista / Gerente de Exportação
Você já parou para pensar como a economia global está se transformando diante de nossos olhos?
A globalização é um processo dinâmico, mas está longe de ser homogêneo. Cada país se desenvolve em seu próprio ritmo, criando novas potências econômicas anualmente, enquanto outras nações enfrentam desafios persistentes, com economias em desalinho em relação aos principais players do G8 e G20 (neste último temos a presença do Brasil como integrante), grupos que têm por responsabilidade o debate de pautas sérias, envolvendo direitos humanos, política e economia, com abrangência global e são incumbidos de buscar por soluções construtivas e relacionais entre os países.
Quando trazemos nosso olhar para o período econômico atual, chamado por muitos de “pós-pandemia”, somos impactados por um cenário que visa recuperação financeira de nações e empresas, procurando oferecer suporte a todos os afetados por tal situação, que trouxe dificuldades ao redor do globo.
É através deste conceito macro, que podemos “apertar um pouco mais os olhos” e enxergar ambientes de uma forma mais “micro”, onde é possível observar a atuação de empresas, que lutam para sobreviver dentro deste ritmo implacável de mercado, pelo qual estamos passando, e buscam sustentar sua produção e cadeia de fornecimento, além de manter seu quadro de funcionários ativo, e financeiramente estável; o que por sua vez, exerce impacto no fluxo econômico global, fomentando a compra e incentivando o desenvolvimento, através de muito trabalho e adaptação.
O CENÁRIO TÊXTIL EM FOCO
Uma vez, que focamos em nosso ramo, o têxtil, observamos um cenário global volátil, onde a compra por necessidade impera, e a cadeia de fornecimento mantém de pé os mais adaptáveis e financeiramente preparados. Mais, do que nunca, serviço, pontualidade e qualidade, são diferenciais evidentes de mercado, e acabam por virar pauta fixa no dia a dia do trabalhador, que teve seus conceitos e prioridades “tocados” pelo período de incertezas que o ano de 2020 apresentou.
Desta forma, observa-se um movimento global da cadeia têxtil, atualmente denominado de nearshoring ou traduzindo de maneira literal “cadeia de fornecimento próxima”, onde se enxerga uma busca pela produção mais desfocada dos gigantes asiáticos, trazendo a cadeia de fornecimento para o continente americano (no caso do Brasil), com a finalidade de garantir melhores prazos de entrega, qualidade, constância e proximidade cultural do consumidor, que por muito tempo, viu na Ásia uma grande engrenagem produtora, que tem olhar menos humanizado e mais centrado em faturamento e produtividade a todo custo.
DESAFIOS E OPORTUNIDADES
Baseados neste conceito, temos por vezes posta à prova, à capacidade adaptativa de países com tradição têxtil, como Colômbia, Brasil, Honduras e Peru, os quais centralizavam diferentes etapas, ou até mesmo, ciclos de matéria prima e produção. Despertos para tal, países e produtores globais, vêm buscando maneiras de unificar seus canais de produção, e oferecer ao cliente final a comodidade, aliada ao melhor preço, e excelente qualidade, através do que conhecemos como Fullpackage, onde cada empresa têxtil se propõe a atuar como cadeia, ao invés de indivíduo/parte, e passa a ofertar a seus clientes o produto final desejado, encurtando processos e trazendo facilidade para o usuário ou comprador do universo B2B.
Uma coisa é certa, o movimento está acontecendo e cabe a todos o processo de compreensão e adaptação, contudo, o popularmente conhecido “Time is money” nunca esteve tão evidente, pois hoje cada segundo é precioso e cada geração busca vivê-lo de maneira mais completa, despertando assim nas indústrias a demanda pelo completo, trazendo qualidade no essencial.
Esperamos que você gostado das análises que compartilhamos aqui. Na Texneo, estamos sempre de olho no mercado global, buscando soluções e inovações que nos permitam enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem. Para se manter informado, siga @Texneo e fique por dentro das últimas notícias e tendências da indústria têxtil.
E agora, a pergunta final: E você empreendedor, está preparado ou vai ficar de fora dessa?
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